terça-feira, 21 de abril de 2009

CONFECÇÃO DA SAIA

Todos os passos utilizados na confecção da saia da figura
Preparação
Vistas
1º Colar com o ferro ou prensa a entretela nas vistas a 0.25mm para dentro das suas extremidades;
2º Chulear do lado direito do tecido, os laterais das vistas e a parte que não irá cozer com a cintura do encaixe.

Frentes e costas
1º Fazer as pinças da saia;
2º Tombar as pinças para a lateral com o ferro;
3º Chulear os laterais da saia
4º Unir o meio frente e pespontá-lo.

Pala dos bolsos
1º Colar com o ferro ou prensa a entretela na pala do bolsos a 0.25mm para dentro das suas extremidades;
2º Fechar, virar, vincar e pespontar;
3º Pregar os botões.

Encaixe das frentes e das costas
1º Unir todas as partes dos encaixes;
2º Com um calcador normal, formar os cantos do trespasse e
pregar as vistas com 1cm;
3º Virar para o direito e verificar se existe simetria
(altura de cantos e vistas) só depois é que se pesponta o trespasse e toda a cintura da saia;

Montagem
Encaixe
1º Unir os laterais do encaixe;
2º Pespontar a cintura do encaixe e o trespasse.

Frentes e costas
1º Unir o encaixe às costas e às frentes (tendo em conta a união das palas) e pespontar;
2º Unir os laterais.

Acabamentos
1º Fazer a bainha;
2º Casear e pregar os botões;
3º Passar a saia a ferro.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

CONFECÇÃO

Máquinas de costura utilizadas na confecção da saia:
Máquina normal de base plana (ponto preso-ponto 301);
Máquina normal monobloco (corte e cose-ponto 504);
Máquina especial de casear;
Máquina especial cíclica ( pregar botões);
Máquina de ponto invisivel (para fazer a bainha-ponto103).

Costuras utilizadas na confecção da saia:
Chuleio ou remate de bordos;
Costura aberta de1cm nos laterais;
Costura rebatida ou tombada (com pesponto de 1,5mm) na cintura, no encaixe, na abertura do encaixe, nos bolsos e no meio frente.
Casas;
Botões.

Calcadores utilizados na confeção da saia:
- Normal;
- Compensador.

FASES DA CONTRUÇÃO DE UM PLANO DE CORTE

1- Medir a largura do tecido e transportá-la para o papel ;
2- Medir a largura de cada aurela e transportá-la para cada lado do comprimento do papel;
3- Traçar no papel uma linha com 2 cm (margem de segurança) de distancia da primeira linha que foi desenhada no plano;
4- Desenhar o contorno dos componentes das peças e distanciá-los 0,03mm uns dos outros, excepto os que têm linhas rectas que poderão ser colocados junto às margens do plano;
5- Escrever a designação das peças, tamanho, referência, etc,;
6- Depois de concluir o contorno de todos os componentes desenha-se uma linha a toda a largura com uma distancia de 2cm (margem de segurança);
7- Cortar o plano;
8- Cortar papel craft com as mesmas medidas do plano;
9- Retirar o plano da mesa, colocar o papel craft e colá-lo com fita-cola à mesa, para que este não se desvie;
10-Colocar o tecido em cima do papel craft com o direito do tecido voltado para cima, acertá-lo pelas margens de cada lado e cortá-lo;
11-Colocar o plano em cima do tecido;
12-Agrafar o papel do plano ao tecido nos valores de costura;
13-Cortar os componentes pelos seus contornos (com tesouras manuais ou eléctricas ou através do computador), fazer os picos e os furos com a ajuda da máquina de fazer furos;
14- Termocolagem;
15- Etiquetar no avesso do tecido;
15- Cortar a tela e o forro;
16- Separar e embalar as peças com os botões e fecho se a saia levar (lotear).

PLANO DE CORTE

Plano de corte é uma matriz onde estão desenhados os perimetros do(s) modelo(s) e permite-nos saber qual é a melhor forma de rentabilizar ao máximo o tempo e os custos do material que iremos utilizar.

MOLDES FINAIS

Nos moldes finais desta saia deverá constar em todos eles, os seguintes elementos:
A linha do fio direito;
A designação;
A referencia;
O tamanho;
O numero de vezes que deverá ser cortado;
E os valores de costura.

TRANSFORMAÇÃO DO MOLDE BASE

Por fim desenhei no encaixe da frente e das costas as marcações onde irão ser colocados os passadores.




Conclui o encaixe da saia (Fig. 9).

TRANSFORMAÇÃO DO MOLDE BASE






Fechei as pinças e desenhei a linha do corte do encaixe da saia a 9cm da linha da cintura (Fig. 7) e desenhei o bolso (Fig.8).



TRANSFORMAÇÃO DO MOLDE BASE


Subi o cós da saia, reduzi 0,35cm de cada lado das pinças e 0,15cm nos laterais da saia (alarguei no total 3,4cm / 4 partes = 0,85), desenhei a as linhas do trespasse e fiz a marcação dos botões e das casas ( Fig. 6).


Construção do molde base das saias

Fig. 5 – Construção do molde base da saia tamanho 38


Cálculo das medidas principais
Largura da cintura: Largura da cintura + 2cm de folga para que a saia possa ser vestivel.
Largura da bacia: Largura da bacia + 2cm a 4cm de folga para que também possa ser vestivel.
Largura da bacia: 98cm (Tabela de medidas).
Altura da saia: 71cm de acordo com o modelo.

Medidas auxiliares:
Largura da frente = 98cm/4 = 24,5cm + 0,5cm = 25cm
Largura das costas = 98cm/4 = 24,5cm - 0,5cm = 24cm
A frente difere das costas 1cm

Nota:
Na base da saia sem costura no meio costas, a largura das pinças serão de 3cm, tanto na base da frente como no molde das costas.
Na base da saia com costura no meio costas, a largura das pinças serão de 2cm no molde base das costas.
A medida do cinto = valor da cintura da base + valor atribuido para o trespasse (normalmente este valor é 3cm para que possa levar a casa com o botão).

Cróquis Técnico da saia da ilustração











Fig. 4 – Cróquis técnico da saia à escala de 1/8 em relação ao tamanho real.



Ilustração da saia escolhida


A saia da figura 2 tem as seguintes caracteristicas:
- É justa;
- Comprimento pelo joelho;
- Leva costura no meio frente e um botão abaixo do encaixe;
- Tem cós subido e encaixe com trespasse;
- O encaixe leva 3 botões, 2 cortes e 2 passadores na frente e atras;
- Tem 2 bolso falsos com palas que saem do encaixe da frente ;
- Cada uma das palas leva um botão;
- Os bolsos, o encaixe e o meio frente são pespontados.

Método utiliado para construir um Cróquis técnico

Passar a base anatómica para papel de engenharia.
Fazer a construção a lápis sobre essa mesma base.
Passar para outro papel de engenharia a construção a caneta apenas as linhas necessárias da construção tendo sempre em conta a utilização do código de cróquis.

Materiais essenciais para a construção de Cróquis técnicos

Escantilhões redondos
Transferidor triangular de 30cm
Base anatómica
Papel de engenharia A4-80g/m2
Lapiseira de minas 0,35 (HB ou B)
Canetas 0,1 e 0,05 – tinta preta
Borracha
Clips
Bolsas plásticas A4

Aspectos a ter em conta na elaboração dos cróquis técnicos

O volume correcto da peça ilustrada.
Os comprimentos.
Os detalhes (golas, decotes, escapulários, encaixes, bolsos, mangas, cortes, pinças, pregas, machos, rachas, pespontos, cinto, cós,...).
Aplicar o código de cróquis técnicos.
Sempre que seja necessário deve-se representar os pontos de foco.
Fazer a legenda adquada.

Ilustração e Croquis Técnicos

ILUSTRAÇÃO
É a representação gráfica das ideias do designer que posteriormente serão apresentadas ao sector comercial.

CRÓQUIS TÉCNICO
É a representação concreta e sintetizada do protótipo da peça que se pretende executar à escala de 1/8.
Terá que ser representado a preto e feito sobre uma base anatómica (ver Fig 1).
Ele tem que ser construido com bastante rigor e cada traço deverá corresponder a um código de cróquis técnico.

Ilustração e Croquis Técnicos

Já foram focados os aspectos mais fundamentais relacionados com a actividade profissional da modelista, agora gostaria de abordar um pouco, o tema sobre ilustrações e croquis técnicos, antes de apresentar a saia que eu escolhi para fazer o cróqui técnico, construir os moldes base, efectuar as respectivas transformações, fazer os moldes finais e o plano de corte.

quarta-feira, 11 de março de 2009


Descrição do processo de modelar uma peça
A modelista recebe do designer ou do cliente a ficha técnica, o cróqui técnico, a tabela de medidas, o modelo e/ou a ilustração, informações sobre os motivos dos tecidos, as matérias-primas, os acessórios, etc. No cróqui técnico estão designados os pontos foco, na tabela de medidas os valores de todos os tamanhos a executar.
De seguida, a modelista analisa e interpreta a ilustração, o cróqui técnico e todas as informações adicionais (tabela de medidas, tecidos, acessórios, etc.).
Construir os moldes-base do modelo no tamanho base respeitando os valores da tabela de medidas do cliente. Se eventualmente não existir tabela de medidas atribui-se medidas ao tamanho base tendo em conta as medidas Standard definidas para cada tamanho, o factor estético e mobilidade de forma a garantir a vestibilidade das peças.
Execução dos moldes finais com todas as especificações (valores de costura, de baínha, fio direito, referência, designação, tamanho, número de vezes a cortar, furos e picos) para o corte e confecção.
Testar os moldes-base através da execução de um protótipo elaborado pela costureira de amostras num material idêntico ao que irá ser realizado em produção e ter atenção com os detalhes que possam dificultar a produção em série. Na execução do protótipo, a costureira de amostras deve verificar se todos os componentes da peça encaixam correctamente e se todos os pontos importantes estão devidamente assinalados de forma a facilitar o serviço das costureiras.
Os profissionais envolvidos no processo de produção emitem os seus pareceres de acordo com as suas funções.
Fazem-se as correcções necessárias aos moldes-base de um tamanho e executa-se o processo de comprovação.
Graduação do molde no tamanho base para poder ter os diversos tamanhos solicitados pelo cliente.
Executar os moldes finais depois de terem sido feitas as correcções necessárias nos moldes-base de um tamanho e a respectiva graduação.
Elabora-se o plano de corte para o Size Set.
Executam-se as amostras (Size Set).
Envia-se para o cliente o Size Set do modelo para ser aprovado.
Aguarda-se a aprovação do cliente.
Após a aprovação do cliente regista-se na nota de encomenda os artigos e as respectivas quantidades que o cliente pretende. Esta nota de encomenda está sujeita a dois tipos de controlo:
- Controlo ao produto (aparece no topo da lista os materiais e as quantidades);
- Controlo o cliente (os preços, as condições de pagamento e os prazos de entrega).
A partir do momento que exista total acordo relativamente à encomenda, regista-se a mesma na carteira de notas de encomenda e envia-se para o sector do planeamento para que este providencie e garanta a execução da encomenda.
O sector de Planeamento tem o dever de prever, antecipar e organizar para evitar desorganizações, desperdicio de material, de mão-de-obra, acumulação de outros pedidos de clientes e incomprimentos de prazos de entrega. Normalmente o sector do planeamento quando tem mais do que uma nota de encomenda agrupa-as por modelos da mesma referência, por famílias de artigos e ou com o mesmo prazo de entrega de forma a rentabilizar os materiais e a mão-de-obra.
O sector comercial, o de planeamento e o de controlo de produção devem trabalhar em perfeita sincronia para que todo o processo resulte da melhor forma e para que possam defenir quais são os pedidos dos clientes que devem aceitar e que têm a capacidade de os satisfazer inclusive com qualidade.
As empresas devem apostar na qualidade de forma a satisfazerem os seus clientes.
O controlo das notas de encomenda faz-se através da consulta da Fiche Técnica do artigo (onde constam os consumos de material e o tempo de fabrico) e do Ficheiro de Existências (onde consta os stocks de material). De seguida constitui-se a carteira de encomendas e o sector do planeamento agrupa as notas de encomenda por modelos da mesma referência e/ou por iguais prazos de entrega tendo sempre em conta a melhor forma de rentabilizar a mão-de-obra e o material.
A modelista planifica as ordens de fabrico através das instruções que recebe para construir o plano de corte(matriz onde são desenhados os perimetros dos moldes de forma a rentabilar o material que irá ser utilizado e o tempo que será necessário para o corte da encomenda), a Ficha de Estendimento, desencadeando-se assim o respectivo corte que permite uma melhor planificação. O plano de corte poderá ser feito em papel, tecido, malha, forro, entretela,etc..
Dá-se a ordem de fabrico.
Esta deverá respeitar o seguinte:
- O tipo de vestuário e as referências do modelo;
- O tipo de material, motivos, e destino (estampar; riscas; bordar; tingir; pliçar; etc) com as respectivas referências;
- O comprimento e a largura do plano de corte;
- Os tamanhos e as cores;
- O número de folhas por cor;
- As quantidades por tamanho, por cor e o total;
- As datas de recepção e entrega,etc.
O trabalho terá que ser agrupado por modelos com a mesma referência ou famíla, por tamanhos e por tecidos tendo sempre em conta as cores e o número de peças por lote, etc,.
Por vezes trabalha-se com vários artigos de uma só vez.
O trabalho do sector do corte depois será transferido para as costureiras.




A modelista e as suas funções

Modelista de Vestuário:
É o(a) profissional que, no domínio das técnicas e procedimentos adequados e no respeito pelas normas de ambiente, higiene e segurança, analisa o projecto e a ficha técnica do modelo, executa moldes base, efectua transformações, graduações, planos de corte de forma agarantir a vestibilidade das peças de vestuário utilizando métodos convencionais ou assistidos por computador.


Funções do(a) profissional de modelista de vestuário:
- Executar técnicamente as ideias do disegner;
- Estudar a forma;
- Fazer ensaios através da execução em tecido sobre um manequim ou através da elaboração de moldes;
- Executar os moldes base, efectuar transformações e graduações com as respectivas indicações para o corte e confecção;
- Efectuar e executar planos de corte de peças de vestuário;
- Acompanhar tecnicamente a confecção.
- Aferir a vestibilidade.
Uma modelista para ser uma excelente profissional deverá ter sentido de precisão, de noções de geometria e um bom conhecimento das conformações humanas.

As informações que são necessárias para iniciar a actividade de modelar uma peça:

A peça ou a ilustração, o croqui técnico e todas as informações adicionais (tabela de medidas, tecidos, acessórios, etc). Para analisar os cróquis técnicos a modelista terá que conhecer o código de representação (simbologias).

Identificação pessoal

Identificação pessoal
•Nome: Maria de Lurdes
•Idade: 38 anos
•Localidade: Valongo
•Naturalidade: Angola
•Nacionalidade: Portuguesa

Cursos efectuados
•Curso profissional de escritório
•Curso de informática na óptica de utilizadores
•Curso de Corel
•Curso de Raku
•Curso de Astrologia
•Curso de massagista de reabilitação



O que espero do futuro
•Muita saúde física e mental.
•Realização pessoal e profissional.
•Dar ao meu filho as melhores ferramentas para que tenha um futuro melhor.
•Continuar a ser Feliz com as pessoas que mais amo.
•E que haja mais paz no mundo.